Numa cidade que anualmente perde os resquícios do
provincianismo histórico, qual a chance de duas pessoas com situações de vida
coincidentes, encontrarem-se e se relacionarem? A resposta só o destino poderia revelar,
mas ele não está nem aí, quer mesmo é fazer acontecer, sem nada explicar!
Sabe-se que o encontro se deu e de tão
avassaladora que fora a tal “química” entre ambos, que logo começaram um
relacionamento. Como não podia ser diferente, a magia do encantamento diário, que só existe no namoro, transbordava neles. Tudo em forma de troca de
mensagens apaixonadamente tolas e, assim, dava-se o conhecimento de detalhes
dos gostos e desejos de cada um, até conquistarem a afinidade e a intimidade necessárias, consequência natural do bom envolvimento que fluía.
Mesmo sendo bem vividos, afinal, ambos tinham uma boa
carga de experiências de vida. Pareciam estar em pleno e constante estado de adolescência,
de tanto que eram visíveis os sinais corporais, quando se
encontravam. Riam quando comentavam a respeito, já que tais reações,
geralmente, são mais comuns às pessoas enamoradas e com maior frequência na
juventude, reflexo da inexperiência em se relacionar com o ser oposto, coisa
que já não lhes dizia respeito.
A afinidade entre os dois era tamanha, que chegavam a
pensar a mesma coisa, seguindo uma lógica diferente; assim, envolver-se mais intimamente, não fora tão difícil. Logo estavam a transpirar juntos em
intermináveis e prazerosos momentos, nos quais a imaginação ditava o ritmo e o
limite dos acontecimentos.
Sei que até hoje ainda estão em sintonia, fruto do
grande estoque de pequenas e intimas descobertas, que tanto serve de estímulo
para fortalecer a relação! Mas se lembram de que a magia existente no
namoro é fator importante para eternizar ou não o relacionamento.
Criado em: 17/05/2010 Autor: Flavyann
Di Flaff
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