Ali estava ela presa à roda da vida, que está sempre a girar! Em mais um showzinho que ele dava, ela era o alvo de suas
afiadas palavras – adagas mortais −, todas diretamente lançadas em sua
direção. Algumas não a atingiam, outras, acertavam em cheio o seu coraçãozinho
oprimido, não pelo medo de receber aquelas palavras, mas por não entender
tamanha revolta.
Terminado aquele showzinho, ele se retirou sem nada dizer, porém deixando entender que aquilo se repetiria mais vezes. Ela, triste, contudo segura, seguiu rumo incerto, enquanto a roda da vida continuou a
girar e o tempo a passar.
Criado em: 26/12/2012 Autor: Flavyann Di Flaff
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