Aquela paixão, espero em vão um transporte. Talvez me sirva o coletivo de pessoas Amorosamente (des)iludidas, Reunidas em pencas, Vagando pela cidade como zumbis, Totalmente alheios às pessoas e às coisas ao redor. Rastejando sobre os pedaços de seus sentimentos rejeitados, Remoendo momentos que não voltam mais. No coletivo, cruzando a cidade, Alguém pergunta o nome dela – Típico dos (des)iludidos, Sempre doidos por comparar as suas dores, Numa tentativa vã de amenizá-las. Desfaço-me em palavras transitórias E nome próprio algum revelo, Desagradando ao meu interlocutor, Que se quiser saber quem é ela, Que busque nas entrelinhas. Aquela menina, foi-se o tempo da dor. O carnaval está chegando E o tempo de desvario só começou! Criado em: 30/01/22019 Autor: Flavyann Di Flaff
Que a solidão seja um encontro consigo mesmo para renovar a força interior, e, nunca, a medida exata do quanto estamos sós!