No mar da vida, como no reino de Poseidon, as tempestades são constantes! No primeiro, estas são fruto de nossas escolhas, nem sempre conscientes; já no segundo, são fruto da ira daquele deus. Talvez por nunca ter sido um lobo do mar, tenha, por um bom tempo, passado por inúmeras tempestades. Estas parecem que nunca lhe ensinaram nada, tanto que, em suas atuais ações, ainda se comporta como um autêntico marinheiro de água doce. A vida que, outrora, parecia-lhe madrasta, cessou as tempestades e mostrou-lhe a calmaria. De início, encantou-se e se apressou em desfrutar daquele merecido descanso. Mas a sua alma inquieta e ansiosa, presa às agitadas águas pretéritas, impedira-o de compreender e aceitar aquela mansidão. Então, com a dor e as incertezas da partida, ergueu a vela e, com a consciência ainda pesada, partiu novamente. Como numa reprise, lá estava enfrentando mares bravios! A angústia tomava-lhe por inteiro, os sentidos clamavam por ajuda, a ciência – uma velha conhecida − p
Que a solidão seja um encontro consigo mesmo para renovar a força interior, e, nunca, a medida exata do quanto estamos sós!