De repente, acorda-se com a sensação de ter o agora para resolver todos os problemas do mundo. Então a pressão aumenta, a cabeça fica a milhões, e nada acalma o ser. Resta-lhe, apenas, tudo resolver. O dia corre lépido e ainda faltam noventa por cento de tudo que tinha para resolver. Como dar prioridade para tanta urgência? Questiona-se o ser convulso. Falta-lhe força, além de tempo. Sobra-lhe angústia. Diante de tamanha carga, o corpo falha; a vida, por alguns intermináveis minutos, se esvai. A pressão, num instante, não mais existe com o acordar. Pareceu-lhe um pesadelo sem fim, o que há pouco sentira. Só um titã suportaria tamanha carga nos ombros. Bastava-lhe, como mortal que é, enfrentar as suas lutas diárias. Criado em: 19/10/2015 Autor: Flavyann Di Flaff
Que a solidão seja um encontro consigo mesmo para renovar a força interior, e, nunca, a medida exata do quanto estamos sós!