Hoje, quando as angústias acumuladas pelo tempo aqueceram as nuvens do meu, até então, horizonte tranquilo e fizeram-nas jorrar, em lágrimas, até esborrar olhos abaixo. Percebi o quanto é frágil a felicidade de um fim de semana de descanso. Então, rolando ribanceira das maçãs do rosto abaixo, as lágrimas encontraram, neste fim de tarde de domingo, a minha boca aberta, perplexa, repleta de soluços. Mas, logo me aquietei, porque, lembranças de uma bela manhã de sol numa praia paradisíaca em companhia afrodisíaca, tomou-me, de repente, assim que degustei as lágrimas que na minha boca findaram. Criado em: 17/03/2013 Autor: Flavyann Di Flaff
Que a solidão seja um encontro consigo mesmo para renovar a força interior, e, nunca, a medida exata do quanto estamos sós!