Mais um ciclo que se fecha. É o tempo cronológico chegando ao fim, para que um outro se inicie. A vida não é precisa quanto ao seguimento desse curso, mantém-se rebelde. Está sempre guardando decisões para depois, acumulando fardos nos quartinhos empoeirados de um tempo pretérito. Fazendo de conta que fora renovada com o tempo que chegou. Mas que bobagem, nada é novo! Só o otimismo utópico é capaz de fazer renovar o olhar sobre as coisas que nos rodeiam, tal como o olhar infante sobre o mundo, que de tudo, nele já existente, se encanta, totalmente alheio à sua secularidade. Então, cabe a cada um de nós transformar o automatismo da vida em uma metáfora do que virá, não permitindo que a impotência nos paralise e nos consuma diante da existência. Criado em: 30/12/2021 Autor: Flavyann Di Flaff
Que a solidão seja um encontro consigo mesmo para renovar a força interior, e, nunca, a medida exata do quanto estamos sós!