Mais
um ciclo que se fecha.
É o tempo cronológico chegando ao fim,
para que um outro se inicie.
A vida não é precisa quanto ao seguimento desse curso,
mantém-se rebelde.
Está sempre guardando decisões para depois,
acumulando fardos nos quartinhos empoeirados
de um tempo pretérito.
Fazendo de conta que fora renovada
com o tempo que chegou.
Mas que bobagem, nada é novo!
Só o otimismo utópico é capaz de fazer renovar
o olhar sobre as coisas que nos rodeiam,
tal como o olhar infante sobre o mundo,
que de tudo, nele já existente, se encanta,
totalmente alheio à sua secularidade.
Então, cabe a cada um de nós
transformar o automatismo da vida
em uma metáfora do que virá,
não permitindo que a impotência nos paralise
e nos consuma diante da existência.
Criado
em:
30/12/2021 Autor: Flavyann Di Flaff
É o tempo cronológico chegando ao fim,
para que um outro se inicie.
A vida não é precisa quanto ao seguimento desse curso,
mantém-se rebelde.
Está sempre guardando decisões para depois,
acumulando fardos nos quartinhos empoeirados
de um tempo pretérito.
Fazendo de conta que fora renovada
com o tempo que chegou.
Mas que bobagem, nada é novo!
Só o otimismo utópico é capaz de fazer renovar
o olhar sobre as coisas que nos rodeiam,
tal como o olhar infante sobre o mundo,
que de tudo, nele já existente, se encanta,
totalmente alheio à sua secularidade.
Então, cabe a cada um de nós
transformar o automatismo da vida
em uma metáfora do que virá,
não permitindo que a impotência nos paralise
e nos consuma diante da existência.
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