Hoje, impositivamente, tive que ver e ouvir, repetidas vezes, um lance executado em uma furtiva partida de vôlei. Nela, participavam figurinhas conhecidas, por isso a cobertura incansável da mídia. O lance não era nada de novo, já que fazia parte do rol de jogadas da referida modalidade esportiva, e consistia em um jogador levantar a bola, no momento oportuno, para que o outro a cortasse. Porém, achar chifre na cabeça de gato é função e especialidade dos comentaristas convocados convenientemente para analisar aquela situação de sentido óbvio. Como sempre, no apurado das hipóteses possíveis, vi que a subjetividade se fazia hegemônica naquelas análises. Era a mídia fazendo o seu papel, tirando o proveito que bem lhe convinha da situação, podendo ou não convencer o público. Então, desliguei-me das fontes midiáticas e fui dormir, com a certeza de que tudo não passara de mais uma jogada típica de quem quer ganhar o jogo. Criado em : 22/04/2022 Autor : Flavyann Di Flaff
Que a solidão seja um encontro consigo mesmo para renovar a força interior, e, nunca, a medida exata do quanto estamos sós!