Balança sobre a minha cabeça, o pêndulo do Tempo! Simultaneamente, convenções sociais me cobram agilidade em múltiplas tarefas. Ambos me angustiam, pois sei que me consomem de formas distintas. Prazeres são disponibilizados para esquecer a vida que se leva, manipulada por aqueles dois fatores. Eles vêm em capsulas, em estado fluido ou viscoso, gasoso ou em pó, mas não são feitos para celebrar; são entorpecentes para a nossa consciência, castração para o despertar que liberta. Balança sobre a minha cabeça, o pêndulo do Tempo! Corrói-me a falta de tempo o ócio das obrigações diárias que me fariam são, livre das angústias projetadas por uma realidade imposta. Afinal, salutar seria o equilíbrio entre o desfrute e o ócio desse ser imaterial que compõe esta passagem terrena. Criado em: 30/09/2021 Autor: Flavyann Di Flaff
Que a solidão seja um encontro consigo mesmo para renovar a força interior, e, nunca, a medida exata do quanto estamos sós!