O vento trouxe o cheiro de alguém que não está mais aqui. A visão das rosas cor de carmim desabrochando nos canteiros da praça me remeteu a uma sedução da qual fora partícipe. As ruas revelaram caminhos e atalhos alheios, através de pegadas indeléveis de um caminhante há muito distante. O silêncio de fim de tarde domingueiro reproduziu o ambiente de uma pessoa que se isolava intermitentemente. Os raios d’ouro da manhã reproduziram aspectos de um ser que era ligeiramente iluminado. A noite – com sua ausência de luz – desvelou o interior de uma pessoa deveras magoada. Ao findar esse dia, fui dando-me conta, por tudo que sentira até aqui, sem nenhuma tristeza, que acabara de ti ver. Criado em: 20/09/2015 Autor: Flavyann Di Flaff
Que a solidão seja um encontro consigo mesmo para renovar a força interior, e, nunca, a medida exata do quanto estamos sós!