O porto, antes, seguro, fez-se terra firme! A intrépida nau das emoções e sentimentos há muito sumiu do mar e se aboletou no estaleiro das coisas previsíveis. Reflexo do tenebroso costume em que se converteram as ações iniciais, antes cheias do brilho da novidade. O tempo passou e, com ele, as estações mudaram. O que antes dava frutos, hoje só tem espinhos. A fonte que outrora jorrava gênesis, agora só lágrimas de apocalipse. Mas segue a costela de Adão a nada se fazer entender – inquisidora hipócrita de pecados – pois também são seus. A terra, antes, firme, fez-se movediça! A garantia de reciprocidade ao que seria ofertado, aos poucos, fragilizou-se. O que era basilar, desfez-se em grãos de descontentamento mudo, iludindo o par, já que a estrutura continuava intacta. Nesse faz-de-conta surge a Esfinge, só para cumprir com o seu ofício especificado há milênios, entretanto a sua presença, claramente, tinha ares de zombaria. Uma vez que a tristeza devorava lentamente uma das par
Que a solidão seja um encontro consigo mesmo para renovar a força interior, e, nunca, a medida exata do quanto estamos sós!