O último dos guardiões parece contar os dias de sua estada terrena. O seu olhar aparentemente perdido, vislumbra o paraíso do descanso eterno. Seus gestos escassos e sem pressa mostram o enfado dos anos e o desejo por tempos de inércia. Como proceder se tudo ali transmite uma mensagem silenciosa de partida, recheada de um “já deu, já é chegada a hora”. A impotência diante do que é anunciado nas entrelinhas perturba, angustia, castiga. O ruim não é a despedida em si, mas a forma como se parte. Não dá para ficar indiferente com aquele que faz parte da sua história, enfim, da sua vida. Criado em: 17/02/2014 Autor: Flavyann Di Flaff
Que a solidão seja um encontro consigo mesmo para renovar a força interior, e, nunca, a medida exata do quanto estamos sós!