O enclausuramento compulsivo nos revela a pior parte do nosso ser, aquela na qual se escondem defeitos autoimperceptíveis, portanto, subordinados à apreciação negativa ou positiva e à revelação do outro, para que tomemos consciência deles. Ainda há aqueles os quais insistimos em omitir, para os outros e a nós mesmos, pensando que não os revelaremos em algum momento de nossas efêmeras vidas. O isolamento coercitivo também nos proporciona a oportunidade de termos a consciência de que o ter em excesso e não apenas o suficiente, só nos causa sofrimento, diferentemente do que nos diz a sensação de prazer, ação que ludibria a mente e provoca a ilusória impressão de bem-estar. Reforça também em nós, a certeza de que o que é inovação agora, não passa de mais um ardil da nossa rotina diária, para nos fazer esquecer dela, aceitando passivamente o que parece novo, mas que já era hábito, arquivado e esquecido na memória. Contudo, hoje, a velha e ranheta rotina, já nos faz falta, sofremos pela dur
Que a solidão seja um encontro consigo mesmo para renovar a força interior, e, nunca, a medida exata do quanto estamos sós!