Saudades dos romances inocentes de outrora, nos quais tudo era descoberta, pois só se sabia como se comportar através do “ouvi dizer”. Por isso, a magia era certa na troca de olhares furtivos, no pegar nas mãos, no passeio a dois, no primeiro beijo, na ansiedade pelo reencontro e na emoção sentida só em ouvir alguém mencionar o nome do outro em uma conversa qualquer. São tempos e comportamentos que, quase ou nunca, serão resgatados mais. Hoje, a cultura do relacionamento a dois é outra. Os amores, quando aparecem, são tratados como ratos de laboratório nos quais são aplicados todos os tipos de sandices, que só possuem efeitos instantâneos e passageiros, financiadas e propagadas por uma forte indústria pornográfica. Dessa forma, é tirada dos relacionamentos aquela fascinação, uma vez que tudo já é previamente sabido, de forma distorcida, através dos filmes e vídeos dos canais X ou Y. Levando a muitos, para se inserirem na turma, a parafrasearem peripécias divulgadas nesses canais, sem
Que a solidão seja um encontro consigo mesmo para renovar a força interior, e, nunca, a medida exata do quanto estamos sós!