Na TV alta, como um conhecido canto, as entrelinhas do engano ecoam. Ondas de esperança vêm molhar a terra seca. Será?! Parece-se mais com aquela chuva que principia no horizonte, embalando os desenganados do caos ardente, para, depois, sumir sem nada ter regado. Ouvem-se clarins ao longe... É um novo e pretenso rei que surge aclamado por uma plebe que, devido às necessidades cotidianas, é facilmente doutrinada... E nenhum milagre acontece, porém, inexplicavelmente, o prestígio daquele permanece. Segue a dormir o seu sono profundo a plebe, acordando, de supetão, para ouvir os passos de algum salvador com atenção, ou será de mais um salteador? Este sempre vem com um velho e conhecido enunciado: diz entender tudo das problemáticas do país. Justificando, simplesmente, dizendo que as conhece e tem a solução para todas elas. Contudo, segue fingindo desconhecer o próprio mal que causa a toda a sua gente, o que o faz, enfim, um encantador de mentes incautas. Criado em: 11/06/2021 Autor
Que a solidão seja um encontro consigo mesmo para renovar a força interior, e, nunca, a medida exata do quanto estamos sós!