Todo gestor público que faz questão de
mostrar as inúmeras “obras” que está “fazendo”, não merece o cargo que ocupa. Sabemos
que, como chefe do Executivo, faz parte de sua função, portanto, não é um
favor, é um dever, promover o bem-estar de toda a população, não só da parte que
nele votou, como também da que lhe foi contrária.
Toda vez que aquele ato de puro embuste de
eficiência administrativa acontece, milhões dos cofres públicos são torrados em
propagandas que em nada representam a verdade dos fatos. É visível o
oportunismo eleitoral, já que as obras são dadas como concluídas; quando, na
verdade, não foram além do lançamento de suas pedras fundamentais, sem previsão
mínima de conclusão ou de orçamento. Quando muito, chegam ao conhecimento da opinião pública, apenas os anúncios dos projetos daquelas obras.
Não devemos enaltecer esse tipo de gestor que, infelizmente, tem predominado no cenário político nacional. Devemos sim, abominar, extirpar esse câncer que só vive de construir obras faraônicas, de pouca ou quase nenhuma utilidade, em detrimento às execuções de soluções simples, porém efetivas, para a melhoria de vida de todos nós cidadãos.
Criado em:
07/06/2014 Autor: Flavyann Di Flaff
Comentários
Postar um comentário