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Mostrando postagens de junho, 2014

DAS LEMBRANÇAS

Nos engenhos da mente existe um mecanismo que mói, remói, tritura a cana caiana dos prazeres imaginados, mas sempre reprimidos, até que só reste o bagaço – futuro combustível para a queima da lembrança do tempo que se perdeu. Porém, a consciência – senhora de tudo que nos engenhos passa – pergunta-nos da garapa e, sem querer, percebemos que, por mais que façamos, ainda restarão fortes e doces lembranças do que vivemos ou deixamos de viver. Criado em: 26/06/2014 Autor: Flavyann Di Flaff

EIS A QUESTÃO

Ao longo dos tempos, a sociedade vem mudando, sofrendo inúmeras e distintas transformações, até chegar ao que hoje vivemos. Diante de tantas alterações sofridas e das que ainda estão por vir, como nos reconhecemos nesse contexto? Somos indivíduos autônomos ou autômatos? Eis a questão!   Criado em: 29/06/2014 Autor: Flavyann Di Flaff

INCERTEZA

Tempos nefastos assolam o paraíso. Vontades, desejos, tudo desperdiçado por uma racionalidade inoportuna. A irracionalidade, neste momento, seria bem-vinda. O instinto seria senhor da situação, tudo aconteceria de imediato, sem consciência prévia das possíveis consequências – trava dos ímpetos de desejos primevos. Dilacera a carne, incomoda a alma, vê que a areia não cessa de cair na parte inferior da ampulheta. Linguagens fáceis, fluídas, fúteis, fracas, sem forças para se converterem em ações. Assim vai aquele a quem não se pode recuperar, deixando inerte o que pode vir a ser, mas que ainda não é. Criado em: 23/06/2014 Autor: Flavyann Di Flaff

MOMENTOS DE TÉDIO

De tempos em tempos, numa solidão interna, coexistem castelos, fadas e dragões. Época conturbada, na qual sentimentos confusos confundem o ser. Momento translúcido de fragilidade, no qual os que olham nada veem. Assim vai sobrevivendo, o passageiro da presente existência: Esquecido pelos que lhe cercam, lembrado pelos que nada lhe dizem.   Criado em: 22/06/2014 Autor: Flavyann Di Flaff