A Humanidade há muito desaprendeu a ser livre! Hoje, busca incessantemente a quem servir. Busca inclinar-se àquele que é de consentimento universal, assim pode adorar, todos juntos, em uma mesma alienação. É inquietante para indivíduos e coletividade ter liberdade, pois o não ter a quem obedecer angustia-os. Na ânsia em suprir essa angustiante e patológica necessidade, o Homem transformou o vil metal na deidade Mamon – o pão da terra. Todo aquele que intercede à divindade em favor de si é venerado como um ídolo, é cultuado com o preço de sua liberdade, já que, para o Homem, o livre-arbítrio é doloroso labor. Portanto, confia-o a outrem, deixando-o ser confiscado. Torna-se, então, um fraco, revoltando-se por não saber lidar com aquilo que lhe é natural desde o nascer: a liberdade. Impotente, busca apoio na autoridade falsamente instituída e a ela se submete, pensando que assim será senhor de si. Toda essa covardia e fraqueza lhe custarão caras! O não tomar as rédeas de
Que a solidão seja um encontro consigo mesmo para renovar a força interior, e, nunca, a medida exata do quanto estamos sós!