A transgenia não combina com aquela memória afetiva do arroz com feijão da nossa infância, cujo tempero era o amor materno. A preguiça mental reinante desqualifica a poesia atemporal que sempre nos inspirou, cujo significado real se encontra sob um vestido emblemático chamado metáfora – tessitura intransponível para olhos desinteressados. Por isso, não nos culpemos por não traduzirmos, novamente, com fidelidade, as delícias que pertenciam à nossa saudosa infância e nem por perdermos, de forma momentânea, o entusiasmo pela escrita poética, afinal foi o mundo que optou por se converter à insensibilidade, e não nós, que somos amantes da empatia entre as gentes.
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em:
02/04/2023 Autor: Flavyann Di Flaff
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