Tem um vilarejo ali, onde os ensinamentos da vida são abundantes, porém nunca levados a sério. Uma criança adulta faz a sua tempestade particular e, nela, coloca o barquinho de papel sem velas, remos ou motor, sem leme e timão − nau à deriva −, para enfrentar as consequências daquilo que fora criador: uma tempestade em copo d’água. Mais adiante, outra criança adulta brinca de genitora e provedora do lar, em tudo peca, mas, assim, brincando, tudo pode, só não pode fazer a brincadeira acabar. Então, de formas distintas, a vida vai passando-nos lições, como experiências contínuas durante a existência de qualquer criança; no entanto, só aprenderá, com elas, quem assim desejar. Percebendo, com olhos pueris, aquilo que os mais velhos chamam de tribulações, mas que, na verdade, não passam de brinquedos quebrados que teremos de consertar.
Criado em: 15/01/2015 Autor: Flavyann
Di Flaff
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