Quanto
vale satisfazer a vontade alheia?
A
permanência da convivência
ou
a eterna angústia de ter dado munição
a um iminente inimigo?
Na
dúvida, respondo aos seguintes questionamentos:
Você
curte a liberdade; eu, a companhia.
Você
aprecia as flores; eu, o perfume de alguém.
Você
sorri para o mundo; eu, para um ser em especial.
Você
ama as noitadas; eu, a maria.
Se
nelas tivesse a companhia,
daquela
a quem nada revelo,
não
por zelo, mas por timidez.
Sofro
o imenso desespero
de
tudo pensar e tudo omitir.
Assim, sem coragem para me expressar,
deixo
tudo subentendido –
omitido
sentimento.
Criado em:
22/01/2019 Autor: Flavyann Di Flaff
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