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O RARO DIA EM QUE A CORJA POLÍTICA ABOMINA O CORPORATIVISMO

Todo cidadão bem informado, já está cansado de saber, que a ética que os políticos possuem, respeitam, seguem e evocam, sempre que necessária – atitude corriqueira no meio deles  é a do corporativismo, defesa exclusiva dos próprios interesses “profissionais”. Contudo, não ocorre nos períodos eleitorais, nos quais o mau-caratismo deles é evidenciado acintosamente. Já que expõem para toda a sociedade, no horário eleitoral gratuito, os erros administrativos de seus pares. Duvido, que em situação normal, tais desmandos fossem formalizados em uma denúncia ao Ministério Público. Porém, estamos em período eleitoral e tudo o que é dito, é levado, apenas, como provocação adversária, afinal, o que está em disputa é a manutenção e/ou a conquista do poder. Este, concedido furtivamente através de um “direito adquirido”, no qual o “voto de cabresto” fora substituído pelo voto obrigatório, cantado em verso e prosa, do Oiapoque ao Chuí, como símbolo máximo de uma Democracia pujante nesta Republiqueta de Bananas.

Criado em: 05/09/2012 Autor: Flavyann Di Flaff

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