Pular para o conteúdo principal

FRÁGIL ESPERANÇA

     
Meus sonhos, antes e sempre sonhados, foram e estão todos despedaçados! Talvez por total falta de empenho ou competência minha em torná-los concretos, se bem que a ausência plena de apoio emperra e encerra quaisquer sonhos. Por tudo isso, meus sonhos se tornaram uma fonte contínua de desilusão.
Se antes me julgava morto, hoje, estou sepultado nessa casa, seguindo uma rotina massacrante, que, em nada, prepara-me para novas perspectivas. Por isso o pensamento de ter despertado tardiamente me assola dia a dia, tornando-se mais uma tortura para minh'alma.
Noites incontáveis chorei por remoer uma situação ruim e que parece nunca ter um final. Muito tenho clamado aos céus, mas penso que tenho pecado demais para merecer sequer uma pequena graça e, assim, permaneço com o semblante dorido de um eterno derrotado, que não sabe o que será do seu amanhã. Esperando, pelo menos, em ter um amanhã, para, assim, poder sentir o doce e prazeroso sabor da ressurreição e da remissão, culminando em uma grande vitória final.

Criado em: 15/04/2008 Autor: Flavyann Di Flaff

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

ANDAR NA LINHA

  Quem se disfarçar por entrelinhas, um dia, o trem pegará!   Flavyann Di Flaff      03/10/2020

ILUSIONISTA DO AMOR

  O amante é um ilusionista que coloca a atenção do outro no ponto menos interessante, levando o ser amado a se encantar com o desinteressante. Quando o amante se vai, o amado age como um apostador, que, diante da iminência da perda, se desespera e tenta recuperar o que já foi. Mas, ao invés de encontrar o amor perdido, encontra apenas o reflexo de sua própria carência, como quem busca ouro em espelhos quebrados. Restando, então, ao amado, o desafio de enfrentar o vazio, reconhecer a ilusão e descobrir, enfim, que o verdadeiro amor começa, quando cessa a necessidade de iludir ou de ser iludido. Criado em : 14/11/2024 Autor : Flavyann Di Flaff

MUNDO SENSÍVEL

  E toda vez que eu via, ouvia, sorria, sorvia, sentia que vivia. Então, veio um sopro e a chama apagou.   Criado em : 17/01/2025 Autor : Flavyann Di Flaff