Quando ela olhou para o celular, pensou em ligar
para alguém, entretanto, nesse mesmo instante, uma repentina insegurança a invadiu.
Questionamentos a fizeram hesitar, alguns do tipo: O que irei falar, quando ele
atender? Como será a reação dele? Será que não estarei sendo avançada demais?
Ai, eu ligo ou não ligo? Assim, ela decide ir contra a sua vontade primeira.
O tempo passou, mas aquela vontade não satisfeita
ficara martelando em sua mente, como pulga a incomodar um cão. Não dava para
fingir, que um desejo de querer ouvir a voz daquele ainda a pouco conhecido, a
consumia. Ah, essa bendita coragem, onde ela foi se esconder agora?
Perguntava-se sempre, durante esses instantes de pura impotência.
O desejo não arrefecia com o passar das horas, sem ver
outra saída, ensaiou, inúmeras vezes, uma mensagem para enviar. Escrevia, lia e
apagava, repetidas vezes, como se não a achasse boa o suficiente para
ser enviada. Na verdade, o que revelava com essas atitudes recorrentes, era a sua incontrolável insegurança.
Até que, sem hesitar, escreveu uma mensagem e a enviou, para, em seguida, dar aquele sorriso de puro alívio. Sei que estão a se perguntar o que tanto ela
conseguiu escrever, já que vacilou em todas as outras tentativas. Então, saciarei a curiosidade de vocês, eis aqui a mensagem: “Meu
fone é..., me liga!”, não poderia ser diferente, não é. (risos)
Criado em 08/09/2009 Autor: Flavyann Di Flaff
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