Há tempos tínhamos a certeza de que o homem era
um ser plenamente social! Mas o que temos visto, é, no mínimo,
contraproducente. Estamos a vivenciar a cultura infame do “quero meu direito”, na qual cada indivíduo ou grupo “reivindica” os seus caprichos e vontades, em sua
maioria, paradoxais, já que geram sempre uma segregação incompatível com o
bem-estar coletivo.
De forma convicta, o ser humano prova que é um
hipócrita de carteirinha, uma vez que vive, assim propaga de forma eloquente, “lutando” por paz,
igualdade e outras coisas afins. Sendo que, no fundo, tal anseio é de cunho
individual, deixando de lado a coletividade, como já posto.
Nessa fixação paranoica que virou a busca pelos tais
“direitos”, encontramos para todos os gostos, como bem distingue o discurso sociológico hegemônico. Vemos, também, que
se referem sempre a grupos isolados, nunca ao que já citamos e conhecemos
como sociedade, algo uno, coeso.
Assim, conhecemos mais uma faceta do ser humano, esta,
ferozmente segregadora! Uma vez que, ao exigirem os seus direitos no calor das emoções e de forma
desmedida, portanto, impositiva, passam por cima de uma lei básica para a boa e pacífica convivência, que consiste no fato de que o
meu direito começa quando o do outro termina.
Nessa cultura vil do “quero meus direitos” fingem
desconhecer os encargos que tal reivindicação requer! Portanto, faz-se necessário entender que, para termos direitos, devemos
exercer alguns e distintos deveres.
Criado em: 15/11/2009 Autor: Flavyann
Di Flaff
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