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DA CONVIVÊNCIA

Toda relação que começa firmada em um interesse qualquer, está fadada a um fim relâmpago! Afinal, uma relação deve ser natural e despretensiosa, jamais programada e/ou com um objetivo pré-firmado.
Criticam-me quando afirmo que entre homem e mulher não existe amor na plenitude de seu divino significado, porém um sentimento extremado de posse. No qual o outro é visto e tratado como sendo uma propriedade exclusiva, regida por normas específicas de interesse pessoal do(a) seu/sua dono(a).
Sou um libertário nas relações por natureza, jamais me adaptaria a esse eufemismo barato de modelo de amar atual − Ato Mau de Amor Recalcado. Pois quando gosto de alguém, gosto como ele é e se mostra, jamais pelo que pode vir a me dar! Assim, não sou facilmente abalado por eventuais decepções, já que elas são comuns de acontecer em qualquer relação interpessoal.
Lamento por ainda existirem pessoas que não conseguem ter a visão plena do que seja uma relação humana em pleno século XXI, no qual parece que só as coisas evoluem, ao passo que a humanidade, como sociedade, só retroage. Por isso, quando acontece algo fora do “normal”, sentem-se surpreendidas e, por isso, reagem de forma irracional para com o outro.
Torço para que, um dia, todos possam conviver de forma harmoniosa e tolerante. Respeitando sempre a dádiva divina do livre-arbítrio, na qual cada um pode ir e vir, dirigidos por decisões conscientes do que for bom para ambos, sem que isso jamais possa vir a matar ou ferir o semelhante.

Criado em: 25/12/2009 Autor: Flavyann Di Flaff

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