Pular para o conteúdo principal

DA CONVIVÊNCIA

Toda relação que começa firmada em um interesse qualquer, está fadada a um fim relâmpago! Afinal, uma relação deve ser natural e despretensiosa, jamais programada e/ou com um objetivo pré-firmado.
Criticam-me quando afirmo que entre homem e mulher não existe amor na plenitude de seu divino significado, porém um sentimento extremado de posse. No qual o outro é visto e tratado como sendo uma propriedade exclusiva, regida por normas específicas de interesse pessoal do(a) seu/sua dono(a).
Sou um libertário nas relações por natureza, jamais me adaptaria a esse eufemismo barato de modelo de amar atual − Ato Mau de Amor Recalcado. Pois quando gosto de alguém, gosto como ele é e se mostra, jamais pelo que pode vir a me dar! Assim, não sou facilmente abalado por eventuais decepções, já que elas são comuns de acontecer em qualquer relação interpessoal.
Lamento por ainda existirem pessoas que não conseguem ter a visão plena do que seja uma relação humana em pleno século XXI, no qual parece que só as coisas evoluem, ao passo que a humanidade, como sociedade, só retroage. Por isso, quando acontece algo fora do “normal”, sentem-se surpreendidas e, por isso, reagem de forma irracional para com o outro.
Torço para que, um dia, todos possam conviver de forma harmoniosa e tolerante. Respeitando sempre a dádiva divina do livre-arbítrio, na qual cada um pode ir e vir, dirigidos por decisões conscientes do que for bom para ambos, sem que isso jamais possa vir a matar ou ferir o semelhante.

Criado em: 25/12/2009 Autor: Flavyann Di Flaff

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

DAS BASES

  Como em um círculo vicioso, neste país, em todo sufrágio, percebemos, de forma descarada, a atuante presença do mirífico corporativismo das necessidades individuais. Elas subjugam, subvertem e relegam a utilidade coletiva das instituições a meros vínculos empregatícios, como nos tempos de outrora. Criado em : 06/10/2019 Autor : Flavyann Di Flaff

TOLICE

  Um dia, customizaram Deus, e conhecemos uma divindade submissa aos muitos e distintos caprichos de cada um dos seres humanos. Em seguida, customizaram a razão, e criaram o que não existia em seus pressupostos: a unanimidade. Então, ao defini-la, Nelson Rodrigues bem traduziu toda essa adaptação.   Criado em : 24/06/2021 Autor: Flavyann Di Flaff

O MUNDO PERFEITO

  O mundo tá em franca decadência! Tem religioso, celerado enrustido, prescrevendo penitência a quem se confessa invertido.   Tem conservador progressista e progressista conservador. Corolário de um teatro congressista pra engabelar o incauto eleitor.   Segue o bonde sem freio desse mundo ilusório. O que é determinado pelo meio é certamente provisório.   Vende o pão assado no forno, que há pouco ardia, o cidadão, pelo capitalismo, alienado, pra obter o seu pão de cada dia.   O mundo tá perdido! Tem legalista contraventor e contraventor legalista. Assim, o cidadão é iludido até onde alcança a vista.   Esse é o mundo perfeito para qualquer salvador que pretende ser eleito. Um mundo repleto de discursos “olho por olho, dente por dente”, que atendem a externos impulsos por uma igualdade aparente.   Criado em : 05/02/2024 Autor : Flavyann Di Flaff