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CONVIVENDO E APRENDENDO

Meu amor, a cada final de mês, fica Tensa Por Medo de não ter a minha inteira atenção! Eu que ando meio desligado ou desacostumado com as minúcias intrínsecas em uma perene relação a dois, sou sempre surpreendido. Eu que nunca fui de dançar, neste momento, tenho que ter jogo de cintura para não falar algo indevido, sob pena de, agindo assim, aumentar ainda mais a tensão existente.
Ensaio um otimismo, que, às vezes, isto eu assumo, sem titubear, falta-me em certas ocasiões. Porém o pratico mensalmente, para, assim, poder perceber o lado bom e pedagógico da variação emocional do meu amor. Porque quando ela tem, reafirmo, que só uma vez por mês, esta alteração sutil, sempre aprendo que o ser feminino requer uma atenção constante. Mesmo nos momentos breves, os quais supomos serem insignificantes, todavia, não os são, já que possuem seu valor no contexto de um relacionamento. Esta atenção também se faz necessária, uma vez que é através dela, que este ser se percebe amado.
Não posso cometer sempre o mesmo erro de não dar a devida atenção aos sinais, sejam eles, verbais ou corporais, que o meu amor me passa, quando estamos juntos. Pois se acaso o repetir, também sofrerei com a decepção, que, sem querer, possa vir a causar a ela.
Vivendo e aprendendo! Eis um ditado que jamais esquecerei, pelo contrário, até acrescento um termo a mais, fazendo, com isso, que assim fique: “Convivendo e aprendendo!”. Esse “con” é inspirado na atual relação que vivo com alguém especial, pois com a convivência de mais de um ano, tenho aprendido inúmeras lições. Até os gestos e atitudes, que, à primeira vista, parecem não transmitir um significado relevante, servem-me para aprimorar o aprendizado e tornar a nossa relação ainda mais saudável e perene.

Criado em: 10/08/2011 Autor: Flavyann Di Flaff

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