Eleição é o processo pelo qual os cidadãos, de uma
determinada região ou país, transformam “simples” desconhecidos em “ilustres”
desconhecidos. Tudo isso, sendo feito através de um “direito adquirido”, o de
votar por livre, espontânea e democrática pressão.
Não os conhecemos antes, nem os
reconhecemos durante a campanha eleitoral e, muito menos, ao término da eleição. Portanto, depois do pleito, os que
perderem, continuarão sendo “simples” desconhecidos. Já os que forem eleitos,
estes, passarão de “simples” a “ilustres” desconhecidos, pois durante o exercício
de seus mandatos, pouco ou quase nada, ouviremos falar deles ou de alguma ação
efetiva em prol da melhoria de vida daqueles que os elegeram. Mas, ao final dos
quatros anos delegados, os “ilustres” desconhecidos ressurgirão impregnados por
uma síndrome homérica, narrando seus feitos extraordinários em prol de toda a
sociedade. Recomeçando, assim, o círculo vicioso e secular de uma pretensa
democracia existente numa Republiqueta de Bananas.
O voto – símbolo máximo da nossa pujante
Democracia – é obrigatório! Contudo, teremos que dá-lo espontaneamente àqueles a quem a nossa zelosa justiça eleitoral escolheu e indicou como sendo
pessoas idôneas, apesar de terem processos tramitando nas diversas varas da Justiça Federal por improbidade administrativa, peculato e afins, pois não foram
ainda julgados e, muito menos, sentenciados como culpados, apesar das inúmeras
evidências existentes em suas regiões de origem, assim determina o nosso zeloso
TSE.
Criado
em:
06/09/2012 Autor: Flavyann Di Flaff
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