Pular para o conteúdo principal

ANTES DA TRADIÇÃO SEJA VOCÊ MESMO

Há muito tempo que as emoções humanas vêm perdendo seus encantos! A cada momento em que se fazem presentes, a impressão que se tem, é que há certa mecanização ao executá-las, pois não parecem mais tão naturais como outrora.
O ser humano parece que se deixou robotizar e fez com que seus sentimentos e emoções se tornassem algo automaticamente frio. Movido apenas pela conveniência de certos interesses escusos, camuflados por uma tradição transbordante de hipocrisia e na qual se deseja aos outros, aquilo que, verdadeiramente, não se sente e, muito menos, se vivencia no dia a dia.
A praticidade só serve para coisas e algumas ações do cotidiano do trabalho ou do lar, jamais em relação a sentimentos ou emoções. Estas ou aqueles, para serem ou soarem como verdadeiras, necessitam, acima e antes de tudo, de certa dose cavalar de espontaneidade. Isso sim é o que faz o semelhante perceber a sinceridade nos votos de boas festas, no abraço e aperto de mão dados. Sem espontaneidade, tais votos não passam de mais um monte de palavras bonitas e vazias, ditas, tão somente, por força da ocasião. O abraço e o aperto de mão, apenas mais uns gestos dados por educação, que se somam aos muitos outros que já foram dados. Por isso, não se deixe levar pelo tradicionalismo barato das festividades de fim de ano, que tanto iguala os dissimulados aos bons de coração, antes de tudo isso, seja naturalmente você, agindo de acordo com os seus verdadeiros preceitos e sentimentos, fazendo dessa confraternização a mais sincera de todas.

Criado em: 23/12/2008 Autor: Flavyann Di Flaff

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

ANDAR NA LINHA

  Quem se disfarçar por entrelinhas, um dia, o trem pegará!   Flavyann Di Flaff      03/10/2020

ILUSIONISTA DO AMOR

  O amante é um ilusionista que coloca a atenção do outro no ponto menos interessante, levando o ser amado a se encantar com o desinteressante. Quando o amante se vai, o amado age como um apostador, que, diante da iminência da perda, se desespera e tenta recuperar o que já foi. Mas, ao invés de encontrar o amor perdido, encontra apenas o reflexo de sua própria carência, como quem busca ouro em espelhos quebrados. Restando, então, ao amado, o desafio de enfrentar o vazio, reconhecer a ilusão e descobrir, enfim, que o verdadeiro amor começa, quando cessa a necessidade de iludir ou de ser iludido. Criado em : 14/11/2024 Autor : Flavyann Di Flaff

MUNDO SENSÍVEL

  E toda vez que eu via, ouvia, sorria, sorvia, sentia que vivia. Então, veio um sopro e a chama apagou.   Criado em : 17/01/2025 Autor : Flavyann Di Flaff