Há muito tempo que as emoções humanas vêm perdendo
seus encantos! A cada momento em que se fazem presentes, a impressão que se tem,
é que há certa mecanização ao executá-las, pois não parecem mais tão naturais como
outrora.
O ser humano parece que se deixou robotizar e fez com
que seus sentimentos e emoções se tornassem algo automaticamente frio.
Movido apenas pela conveniência de certos interesses escusos, camuflados por
uma tradição transbordante de hipocrisia e na qual se deseja aos outros, aquilo
que, verdadeiramente, não se sente e, muito menos, se vivencia no dia a dia.
A praticidade só serve para coisas e algumas ações do
cotidiano do trabalho ou do lar, jamais em relação a sentimentos ou emoções.
Estas ou aqueles, para serem ou soarem como verdadeiras, necessitam, acima e antes
de tudo, de certa dose cavalar de espontaneidade. Isso sim é o que faz o
semelhante perceber a sinceridade nos votos de boas festas, no abraço e aperto
de mão dados. Sem espontaneidade, tais votos não passam de mais um monte de
palavras bonitas e vazias, ditas, tão somente, por força da ocasião. O abraço e
o aperto de mão, apenas mais uns gestos dados por educação, que se somam aos muitos outros que já foram dados. Por isso, não se deixe levar pelo tradicionalismo
barato das festividades de fim de ano, que tanto iguala os dissimulados aos
bons de coração, antes de tudo isso, seja naturalmente você, agindo de acordo
com os seus verdadeiros preceitos e sentimentos, fazendo dessa
confraternização a mais sincera de todas.
Criado em: 23/12/2008 Autor: Flavyann
Di Flaff
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