Quando a morte chegar, que não seja assim, de repente!
Pelo menos, que possa nos dá um tempo para nos despedirmos daqueles que sempre
nos fizeram bem, mesmo quando, algumas vezes, pensávamos estarem nos fazendo
mal.
Quando ocorrer esse momento único, que a tristeza se
ausente por um tempo, pois já nos basta a angústia do ir! Nesse instante, que
só haja espaço para recomendações zelosas, abraços fraternalmente apertados,
olhares ternamente preocupados e, por fim, a presença de uma união familiar
sincera e que possa seguir perene, deixando para os que se vão a
agradável lembrança de que realmente estivemos juntos.
Quando, enfim, depois dessa breve intermitência, a hora
de partir tiver chegado, estaremos com as almas leves e totalmente cientes de
que o luto deverá existir. Mas que logo se transformará em boas lembranças
póstumas, e a vida continuará o seu desfecho natural, já que todos possuem seus
rumos a seguir.
Criado em: 27/04/2010 Autor: Flavyann
Di Flaff
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