Naquele domingo em que deixei a tua casa, uma sensação
estranha me acompanhou durante toda a viagem de volta. Mesmo depois de dias do
meu regresso, ela permaneceu em meu ser, perturbando o meu juízo, sufocando o
meu peito, como a querer me dizer algo que não desejava saber jamais.
Inevitável foi ficar ciente do que o meu coração já
sabia e, totalmente, impotente, tomei ciência de que, daquele dia
em diante, comecei a te perder, até então, para sempre.
Confesso que não sei ouvir a tua voz e ver a tua
imagem, sem que tudo o que fizemos, em tão breve espaço de tempo, venha à mente, como se fosse um momento presente, porém, já se fazendo muito distante, em um
pretérito mais-que-perfeito.
Quando pensava em ti, expectativas alegres me deixavam
em êxtase! Contudo, hoje, já não tenho a felicidade de outrora, posto que essa tua
ausência em meu ser deixa bem claro que não estarei mais ao teu lado.
Criado em: 09/05/2009
Autor: Flavyann Di Flaff
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