Mantive-me sempre isolado, como se estivesse preso numa ilha deserta, até que a vontade de conhecer alguém me invadiu e isso parecia a tão sonhada felicidade. Rapidamente, comecei a amar alguém, e nas asas desse sentimento, fugi para bem distante do isolamento que outrora vivia. Enquanto esse amor era correspondido, voava para bem longe da já superada solidão.
Como todo ser humano é inconstante por natureza, o amor, que mal existira, tornou-se frágil, a ponto de suas mágicas asas se desfazerem. Assim, comecei a cair novamente na ilha da solitude. Hoje, vejo que teria sido melhor ter perecido de total solidão, em vez de ter que amargar essa queda do ilusório céu da paixão.
Criado em: **/07/1997 Autor: Flavyann Di Flaff
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