Faz tempo que partiste, deixando-me abandonado e, para sempre, carente. Não sei dizer o que tenho enfrentado durante esta tua imposta ausência. É a tristeza que me habita; é a solidão que me aflige; é esta cruel angústia, que agora me atormenta.
Reconheço que ainda reservo para ti o meu sentimento, pois é impossível dá-lo a outra pessoa. Por isso, confesso que, quando te encontrar, não conseguirei conter aquela emoção típica dos reencontros. Sei que uma imensa e indescritível felicidade me invadirá.
Quando te encontrar, sei que nada pronunciarei, posto que, por mais que eu fale, não conseguirei expressar o que estou a sentir ao te ver. Deixarei apenas que os meus gestos e ações te façam ciente da minha eterna paixão.
Enfim, quando te encontrar, olharei fixamente para os teus melosos olhos e, com a esperança própria dos eternos apaixonados (crer sempre no impossível), verificarei se ainda me amas. Se por acaso os teus olhos confirmarem a esperança que tenho, não te deixarei partir nunca mais.
Criado em: 04/07/2000 Autor: Flavyann Di Flaff
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