Sofro com a solidão há bastante tempo e,
ainda, não me acostumei. Talvez, por ter sempre uma frágil esperança de
encontrar alguém. Será que surgirá mesmo alguém em meu caminho? Às vezes, penso
que não! Posto que, há muito, não sigo rumos, permaneço estático, preso ao meu
próprio mundo. Noutras vezes, desespero-me por não saber o que fazer para me
livrar de tamanha e insistente solidão. Penso em algumas soluções esdrúxulas
que jamais me fariam usufruir uma eventual liberdade e tais soluções não me
agradarão nunca.
Vejo que tenho que conter meu desespero e
a minha ânsia por um desfecho satisfatório. Devo, então, esperar por um ato
solidário do destino, pois, quem sabe, ele pode presentear-me com uma companhia
tão desejada.
Criado em: 12/02/2000
Autor: Flavyann Di Flaff
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