Intranquiliza-me ouvir aquela desdenhosa
frase: “Que vida boa, hein!”. Ela é de uma ironia tamanha, que chego a perder o
senso das coisas, a ponto de pensar em esganar todo aquele que a profere.
Ah, se soubessem o quanto labuto na vida e
o que se passa realmente em mim! Quem sabe, pensariam duas vezes, antes de me
açoitarem com estas palavras.
Devido a esta nulidade social, há dentro de mim uma revolta silenciosa, apenas esperando o momento para explodir. Mas para não me tornar uma pessoa insuportável àqueles que me cercam, a contenho até hoje.
Criado
em: 07/05/2001
Autor: Flavyann Di Flaff
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