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A CHUVA

Neste dia nublado, como igualmente está o meu semblante, vou andando pelas ruas sem rumo certo, tentando assim, esquecer mais um amor mal correspondido. De repente, o céu parece desabar sobre mim! A chuva que cai, é intensa e molha todo o meu corpo, todavia, mesmo assim, não consegue apagar da minha memória a tua presença.
A chuva persiste, sem que consiga tirar do meu corpo o teu cheiro e, nem tão pouco, consegue apagar as marcas que o teu corpo em meus braços deixou, sendo incapaz também de diminuir este sentimento que ainda teima em ocupar o meu angustiado coração. Mas, por fim, a chuva acaba conseguindo uma coisa: esconder de todos que por essas mórbidas avenidas passam, as lágrimas de tristeza que rolam em meu rosto por não tê-la comigo.

Criado em: 28/07/1998 Autor: Flavyann Di Flaff

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