Ainda existia em mim o resquício de um
sentimento que pensava persistir em ti, por isso, é que desejava ter um último
diálogo contigo. Mas onde e o que conversar, se me proibiste de te procurar e
de falar sobre o que passamos juntos. Se já andas por aí dizendo que tudo entre
nós é passado, quando, na verdade, esse “tudo” ainda é um presente bem recente.
Por tudo isso, vejo que já não há mais porque dialogar contigo e não sei se
valerá a pena contar com a tua amizade. Uma vez que foste capaz de me magoar,
sendo mais que uma amiga, uma namorada, que pensei querer-me de verdade. Agora
que já não tens nenhum vínculo afetivo, com certeza, podes pensar em me ferir
ainda mais.
Apesar do que hoje ocorre conosco, não me afastarei totalmente de ti! Manterei, apenas, uma sensível distância física e afetiva, o suficiente para me proteger da tua personalidade inconstante, insensível e inexperiente. Pois não quero que ela me cause, novamente, desejos insanos ao corpo e coração.
Criado em: 20/06/1998 Autor: Flavyann
Di Flaff
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