Procuro um amor, mas não precisa ser rotineiramente verdadeiro. Basta que seja, apenas, uma vez ou outra. Não necessita ser perfeito, porém, que seja uma boa companhia. Não para ser eterno, entretanto, que seja, enquanto durar, já dizia o poetinha.
Procuro um amor, não para ser meu. Todavia que, pelo menos, dê de volta tudo aquilo que de bom receber. Não que me acorrente, no entanto que, às vezes, mostre-me os limites necessários para preservá-lo.
Procuro um amor que não precise, necessariamente, estar sempre presente. Ainda assim, que, pelo menos, compareça nas horas em que a solidão e a carência me afligirem. Dado que, nessa hora, é sempre bom ter uma agradável companhia.
Procuro um amor, que não necessite escrever em todos os muros e páginas que encontrar, que me ama. Não obstante, quando a saudade apertar, mande-me cartas cheias de ternura.
Procuro um amor, não para aprisioná-lo, uma vez que amor assim acaba se esquecendo da gente, para só pensar em liberdade. Com isso, acaba praticando fugas, traições imperdoáveis.
Enfim, essa procura é por um amor somente nosso! Um sentimento que nos dê liberdade, tenha sempre reciprocidade, companheirismo e que nos faça crescer enquanto ser humano.
Criado em: 01/09/2000 Autor: Flavyann Di Flaff
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