Conhecemo-nos por acaso e, ao acaso, sentimo-nos atraído um pelo
outro. Logo essa atração se transformou em um bem-querer e, assim, depois de um
dialogo, partimos para o nosso primeiro beijo. Meio tímido é verdade, mas
inesquecível, pelo menos, para mim.
Mal se inicia o nosso namoro e já começaram a surgir obstáculos,
os primeiros de muitos que virão. Tu, frágil como és, rapidamente, ficaste
abatida. Nada pude fazer, pois não me disseste o porquê deste sofrer, mesmo
tendo insistido. Apenas tive que observar o crescer desta tua angústia.
O tempo passou e os nossos encontros se resumiram, apenas, a três
ínfimas oportunidades. Nestes raros momentos, não conseguia suportar a presença
de tanta tristeza no teu, outrora, alegre semblante. É que a minha vontade foi
sempre a de te ver feliz em meus braços, já que tanto te amava.
Agora, peço-te que me reveles o motivo de tamanha aflição, que insiste em se refletir no teu carente e confuso ser. Visto que só assim, conhecendo-o, poderei salvar essa nossa recente e frágil relação.
Criado em: 30/05/1998 Autor: Flavyann
Di Flaff
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