Rosa... lynna... linda... rosa!
Estava a andar pelos caminhos traçados do
destino, quando, de repente, nos campos distintos da vida encontrei uma flor.
Era cheia de vida e cheirando ainda a um recém desabrochar. Fiquei encantado com
tamanho desprendimento, que, logo de cara, quase me deixei cativar.
O tempo passava, e com ele a minha timidez
também se ia. Com isso, fui assumindo uma admiração por aquela rosa, e que
antes era dissimulada. Desde então, fiz daquele caminho uma rotina diária, para
assim, aproximar-me mais e mais daquela flor.
Acabamos, devido a uma provocada
convivência, por trocar confidências, mas não daquelas tão pessoais (porque essas,
só sendo muito íntimos), apenas sobre amenidades da vida.
Um dia, tomado por um inesperado desejo de
enfeitar a minha casa-coração, pensei em colher aquela bela rosa, mas que
decepção a minha! Não é que me feri, quando nela, com ternura, toquei. Senti
assim toda a repulsa alheia, e isso me doeu mais no peito do que no dedo que
sangrava. Sofrendo, decido retornar à casa familiar, jurando, para mim mesmo,
que nunca mais por aquele caminho iria passar.
Criado em: 05/11/2002 Autor:
Flavyann Di Flaff
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