Diante de mais uma decepção, do que pensava ser um amor ideal, recolho-me para sarar a ferida aberta. Nesse espaço de tempo, reflito sobre as outras formas menos doloridas de se relacionar com o ser oposto.
Chega à minha mente, aquilo de que um dia discordei. Era o tal do “ficar” ou falso amor, coisa que, até no pensar, é passageiro. Mas que agrada logo de cara, já que não se cria nenhum vínculo sentimental, nem tão pouco há uma efetivação de compromisso ou de grande reciprocidade aos carinhos, às palavras e às carícias trocadas entre ambos.
Com o passar lépido do tempo e a ferida já quase cicatrizada, cheguei à conclusão de que o “ficar” não tem poder suficiente para causar imenso sofrer como o amor que é imensamente propagado pelos enamorados. Logo, diante disso, descubro que não há nada melhor e mais oportuno, que desfrutar de alguns poucos falsos amores.
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