Pular para o conteúdo principal

SÓ TE OLHAR NÃO DÁ

          Ultimamente, ando evitando te ver! Não que eu deteste observar-te, mas é que o meu coração carece de muito mais que só te ver. Necessita, mesmo, é do teu abraço, de sentir novamente o teu calor e, muito mais, da tua presença ao meu lado. Não como estás aqui e agora, só virtualmente, porém de uma forma presencial, inteira e real.

         Como o coração faz parte do meu ser, posso dizer, sem medo, que ando morrendo de saudade dos teus suaves beijos. Que estando sozinho em meu quarto, sofro com as lembranças de nós dois. Que tua ausência me abate a cada dia que passa e já não mais aguento ver-te na minha frente, sem que eu nada possa fazer.

         Quero dizer-te que o meu desejo é imenso, por isso, só ficar olhando-te é impossível! Pois o que eu quero é apertar-te contra o peito, sufocar-te de beijos e, dessa maneira, poder mostrar o quanto te quero.

         Quando poderei estar contigo novamente? Espero que seja muito em breve! Já que tenho medo de que este sentimento, que possuo por ti, transforme-se em algo insuportável.

Criado em: 28/ 07/1998 Autor: Flavyann Di Flaff

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

ANDAR NA LINHA

  Quem se disfarçar por entrelinhas, um dia, o trem pegará!   Flavyann Di Flaff      03/10/2020

ILUSIONISTA DO AMOR

  O amante é um ilusionista que coloca a atenção do outro no ponto menos interessante, levando o ser amado a se encantar com o desinteressante. Quando o amante se vai, o amado age como um apostador, que, diante da iminência da perda, se desespera e tenta recuperar o que já foi. Mas, ao invés de encontrar o amor perdido, encontra apenas o reflexo de sua própria carência, como quem busca ouro em espelhos quebrados. Restando, então, ao amado, o desafio de enfrentar o vazio, reconhecer a ilusão e descobrir, enfim, que o verdadeiro amor começa, quando cessa a necessidade de iludir ou de ser iludido. Criado em : 14/11/2024 Autor : Flavyann Di Flaff

MUNDO SENSÍVEL

  E toda vez que eu via, ouvia, sorria, sorvia, sentia que vivia. Então, veio um sopro e a chama apagou.   Criado em : 17/01/2025 Autor : Flavyann Di Flaff