Quando, um dia, ao
surgir o meu ser na tua frente e não mais sentires um friozinho na barriga ou
um leve tremor em tuas mãos e em tuas pernas, ou o acelerar desesperado do teu
coração e a inibição te impedindo de me olhar frente a frente; e, por fim, a
presença da timidez que sempre sentes, quando me vês. É sinal de que não te impressiono
mais e, por isso, deverás deixar de me desejar. Neste dia, terei a certeza de
que me tornei, apenas, mais uma pessoa comum para o teu coração, desse modo,
ter-se-á concretizado o fim da nossa paixão.
Tenho uma quase certeza de que este dia, ainda, não chegou! Posto que, quando nos encontramos, isso ocorre raramente, percebo que ficas diferente diante de minha presença. Noto, também, que evitas o meu olhar e, se por um acaso, dirijo-te a palavra, pouco ou quase nada tu falas. Então, diante destas evidências, só posso imaginar que se ainda vibras com a minha presença, é porque, até esse momento, gostas de mim e não adianta insistires em fingir ou disfarçar. Uma vez que o teu corpo já me revelou por quem o teu coração bate intensamente, e esta pessoa é, tão somente, eu!
Criado em: 18/08/1998 Autor: Flavyann
Di Flaff
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