Queria que neste deserto − solidão que agora me aflige − surgisse um ser caminhante, que ao passar por mim, devido ao intenso calor dos meus ternos desejos, ficasse sedento de beijos, faminto de carícias e ansioso por uma solidária companhia. Neste momento, como se fosse uma miragem, apareceria ao andarilho o meu oásis-coração, nele, eu estaria a esperá-lo. Então, como um bom samaritano, saciaria a sede, mataria a fome e, por fim, aplacaria a vontade surgida em nós dois de estar com alguém.
Criado em: 26/02/1998 Autor: Flavyann Di Flaff
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