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APELANDO A TI


Hoje, o tempo passa de forma acelerada. É o domingo que se transforma em quarta-feira e, logo em seguida, refaz-se domingo.

Os meus dias são, em sua maioria, vazios, rotineiros, enfadonhos e cheios de solidão. São dias, horas e minutos intermináveis que passo sem um abraço, um carinho, uma palavra amiga ou mesmo sem uns cálidos beijos. Nos fins de semana então, parece que tudo vem à tona de uma só vez! Não sei por quanto tempo suportarei essa insólita fase, mas tenho consciência de que não quero findar em um canto de um lugar desconhecido qualquer da vida.

Antes que me acostume com essa monotonia em que estou, irei apelar a ti na esperança de que me ouças e venhas resgatar-me. Nesse apelo, perguntarei também por onde andaste, porque não apareceste até agora e se ainda te lembras de mim! Torço para que atendas esse meu chamado, com muita urgência, pois solidão em demasia nos faz ficar indiferentes às companhias, deixando-nos distante do meio social.

Criado em: 23/03/2000 Autor: Flavyann Di Flaff

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