Quando
a necessidade obriga o homem a labutar cedo demais, o entendimento das coisas
ao redor fica parcialmente restrito e, assim, ele se torna mais um nessa
imensa massa de manobra usada para os mais vis interesses.
Ele
vive, mas não participa. Executa, porém não questiona. Escuta e aceita, todavia não
discorda. No final de tudo, reconhece-se como sendo, apenas, só um mero
figurante nesse contexto social discriminatório neste país.
O
tempo passa e ele vai adquirindo conhecimentos de vida, entretanto sem o devido
entendimento de sua causa e efeito. Nesse momento, percebe que necessita de
conhecer o porquê das coisas e decide retomar o ofício de aprendiz. Com o
devido domínio da escrita, abrir-se-ão as portas da leitura e, assim, ambas em
perfeita sintonia, concorrerão para o seu pleno entendimento de tudo que rege o
mundo ao derredor.
No
início, seguirá ajudado pelo saber alheio, mas logo estará a desvendar as
maravilhas do conhecimento, com suas próprias convicções. Uma vez que a leitura dá cores às visões daqueles que a domina. A partir daí, tornar-se-á um
participante ativo desse processo transformador, oriundo do conhecimento
adquirido.
Criado em: 28/08/2006 Autor:
Flavyann Di Flaff
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