Pular para o conteúdo principal

REFLEXÃO SOBRE A MORTE

A morte está em derredor com suas garras mortíferas − prenúncio de um ataque feroz e fatal. Sempre à espreita, sem nenhum senso de escolha, surpreende até os mais precavidos. A única coisa de racional que nela existe, é o que ela representa, o término do ciclo da vida de cada um de nós mortais. Fora deste contexto, tudo não passará de mero devaneio de algumas mentes insanas.
Há quem tenha plena consciência de que seu dia chegará! Alguns ainda tentam fingir que não irão e outros, apavoram-se apenas em pensar nisto. Como se assim, pudessem adiar ou impedir tal desfecho. A verdade é que ela sempre rondará as nossas vidas, como em um vil jogo de “roleta russa”, no qual nunca se tem a certeza de quando será abatido ou se escapará ileso.
Resta-nos aproveitar a nossa existência da melhor e mais sensata forma possível, sob pena de sofrermos, mutuamente, o arrependimento por não termos desfrutado o tempo em que convivemos com os outros.

Criado em: 27/06/2005 Autor: Flavyann Di Flaff

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

MUNDO SENSÍVEL

  E toda vez que eu via, ouvia, sorria, sorvia, sentia que vivia. Então, veio um sopro e a chama apagou.   Criado em : 17/01/2025 Autor : Flavyann Di Flaff

ILUSIONISTA DO AMOR

  O amante é um ilusionista que coloca a atenção do outro no ponto menos interessante, levando o ser amado a se encantar com o desinteressante. Quando o amante se vai, o amado age como um apostador, que, diante da iminência da perda, se desespera e tenta recuperar o que já foi. Mas, ao invés de encontrar o amor perdido, encontra apenas o reflexo de sua própria carência, como quem busca ouro em espelhos quebrados. Restando, então, ao amado, o desafio de enfrentar o vazio, reconhecer a ilusão e descobrir, enfim, que o verdadeiro amor começa, quando cessa a necessidade de iludir ou de ser iludido. Criado em : 14/11/2024 Autor : Flavyann Di Flaff

ALICIADORES DA REBELDIA

         Nasce no asfalto quente, entre gritos roucos e cartazes mal impressos, o suspiro inaugural de um movimento popular. É frágil, mas feroz feito chama acesa em palha seca. Ninguém lhe dá ouvidos; zombam de sua urgência, ignoram sua fome de justiça. É criança rebelde pulando cercas, derrubando muros com palavras – ferramentas de resistência.           Mas o tempo, esse velho sedutor, vai dando-lhe forma. E o que era sopro, vira vendaval. Ganha corpo, gente, força, rumo. A praça se enche. Os gritos, antes dispersos, agora têm coro, bandeira, ritmo, batida. E aí, justo aí, quando a verdade começa a doer nas vitrines do poder, surgem os abutres engravatados — partidos, siglas, aliados, palanques — com seus sorrisos de vitrine e suas promessas de espelho, instrumentalizam o movimento para capitalizar recursos e influência política, fazendo-o perder a essência.           Chegam mansos, como quem só...