Toda
vez que te vejo e isso ocorre esporadicamente, sinto-me torturar por um desejo
incontrolável de querer voltar ao passado, só para poder fazer parte deste teu
presente. Só assim, seríamos totalmente compatíveis, posso estar
cometendo, com isso, um grave equívoco de pensamento, já que, hoje, existe uma
democrática e tolerável convivência entre as faixas etárias na sociedade. Mas é
este pensar, que me dá forças para tentar aceitar o fato de não termos sido
mais que conhecidos.
Jamais
entenderei o porquê dessas forças sobrenaturais, que tanto impulsionam certos
fatos a ocorrerem, não terem contribuído positivamente para conosco. Tal
inconformidade se perpetua há anos neste meu ser, sem que haja uma esperança
viva de resignação.
Queria
não mais te ver, só para não ter que sentir aquele friozinho na barriga, o
corpo transpirar e o coração acelerar, toda vez que preenches a minha retina. Entretanto, milagres são para poucos! Até me atrevo a dizer, que é só para os mais
“santos” e de inocente, nem a fama tenho.
O
tempo passou, e apesar da enorme distância em quilômetros e anos de vida que nos
separa, permaneces aqui comigo, representada sob a forma de uma imensa saudade
do que juntos não fomos. Puro saudosismo de quem ainda não encontrou uma nova
paixão pela vida afora.
Criado em: 27/11/2005 Autor:
Flavyann Di Flaff
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