Quero celebrar este dia juntamente com todas aquelas
pessoas que, realmente, merecem esta homenagem e este título de mãe. Pois dar à luz a um ser é dom de todas elas. Mas ser mãe, de verdade, é um dom para
poucas e raríssimas criaturas femininas.
Hoje em dia, infelizmente, um grande número de pessoas
recebe a dádiva de conceber outra vida. É a consequência final, indesejada para muitas
destas, do sexo fácil, pago, irresponsável, promíscuo. Por apenas
conceberem, recebem sem merecer, o título de mãe. Se assim elas são
chamadas, de fato, nunca serão. Visto que ser mãe por descuido, sem querer ou por
acaso, não é exatamente ser mãe. sendo aquelas melhor qualificadas como genitoras.
Mãe, de verdade, é aquela que se deixa gerar, por e com
muito amor. É aquela sempre presente na criação dos seus rebentos. É a que
protege e educa os seus. É a que se angustia até com a mais breve ausência do seu progênito. É a que, por ser
intuitiva, antecipa-se aos fatos ruins, que ainda se principia no caminho do
filho. É a que mesmo tendo a certeza de que seu rebento cumprirá a todas as
recomendações, ainda assim, renova-as. É a que escuta os
questionamentos, muitas vezes, injustos dos filhos, sobre o excesso de zelo, sem nunca abdicar do seu dever de educá-lo da melhor maneira
possível.
Eu poderia passar a vida toda aqui, tentando
escrever o que penso sobre ser uma Mãe, sem jamais conseguir
expressar toda a grandeza de tal ser. Por isso, concluo, desejando que essa homenagem seja cotidiana e que, ninguém, jamais se sinta inibido em demonstrar o amor à elas. Porque não se deve guardar para si, sob o peso de pagar um alto
preço chamado arrependimento, este
imenso amor que se sente por esta pessoa tão especial, merecidamente,
denominada de Mãe.
Criado em: 09/05/2004 Autor: Flavyann Di Flaff
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