Pular para o conteúdo principal

PARA AS MÃES DE VERDADE


Quero celebrar este dia juntamente com todas aquelas pessoas que, realmente, merecem esta homenagem e este título de mãe. Pois dar à luz a um ser é dom de todas elas. Mas ser mãe, de verdade, é um dom para poucas e raríssimas criaturas femininas.
Hoje em dia, infelizmente, um grande número de pessoas recebe a dádiva de conceber outra vida. É a consequência final, indesejada para muitas destas, do sexo fácil, pago, irresponsável, promíscuo. Por apenas conceberem, recebem sem merecer, o título de mãe. Se assim elas são chamadas, de fato, nunca serão. Visto que ser mãe por descuido, sem querer ou por acaso, não é exatamente ser mãe. sendo aquelas melhor qualificadas como genitoras.
Mãe, de verdade, é aquela que se deixa gerar, por e com muito amor. É aquela sempre presente na criação dos seus rebentos. É a que protege e educa os seus. É a que se angustia até com a mais breve ausência do seu progênito. É a que, por ser intuitiva, antecipa-se aos fatos ruins, que ainda se principia no caminho do filho. É a que mesmo tendo a certeza de que seu rebento cumprirá a todas as recomendações, ainda assim, renova-as. É a que escuta os questionamentos, muitas vezes, injustos dos filhos, sobre o excesso de zelo, sem nunca abdicar do seu dever de educá-lo da melhor maneira possível.
Eu poderia passar a vida toda aqui, tentando escrever o que penso sobre ser uma Mãe, sem jamais conseguir expressar toda a grandeza de tal ser. Por isso, concluo, desejando que essa homenagem seja cotidiana e que, ninguém, jamais se sinta inibido em demonstrar o amor à elas. Porque não se deve guardar para si, sob o peso de pagar um alto preço chamado arrependimento, este imenso amor que se sente por esta pessoa tão especial, merecidamente, denominada de Mãe.

Criado em: 09/05/2004 Autor: Flavyann Di Flaff

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

DAS BASES

  Como em um círculo vicioso, neste país, em todo sufrágio, percebemos, de forma descarada, a atuante presença do mirífico corporativismo das necessidades individuais. Elas subjugam, subvertem e relegam a utilidade coletiva das instituições a meros vínculos empregatícios, como nos tempos de outrora. Criado em : 06/10/2019 Autor : Flavyann Di Flaff

TOLICE

  Um dia, customizaram Deus, e conhecemos uma divindade submissa aos muitos e distintos caprichos de cada um dos seres humanos. Em seguida, customizaram a razão, e criaram o que não existia em seus pressupostos: a unanimidade. Então, ao defini-la, Nelson Rodrigues bem traduziu toda essa adaptação.   Criado em : 24/06/2021 Autor: Flavyann Di Flaff

O MUNDO PERFEITO

  O mundo tá em franca decadência! Tem religioso, celerado enrustido, prescrevendo penitência a quem se confessa invertido.   Tem conservador progressista e progressista conservador. Corolário de um teatro congressista pra engabelar o incauto eleitor.   Segue o bonde sem freio desse mundo ilusório. O que é determinado pelo meio é certamente provisório.   Vende o pão assado no forno, que há pouco ardia, o cidadão, pelo capitalismo, alienado, pra obter o seu pão de cada dia.   O mundo tá perdido! Tem legalista contraventor e contraventor legalista. Assim, o cidadão é iludido até onde alcança a vista.   Esse é o mundo perfeito para qualquer salvador que pretende ser eleito. Um mundo repleto de discursos “olho por olho, dente por dente”, que atendem a externos impulsos por uma igualdade aparente.   Criado em : 05/02/2024 Autor : Flavyann Di Flaff